segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O que é a Controladoria?

O que é a Controladoria?

Uma boa definição de Controladoria é encontrada do Wikipédia: A Controladoria é um segmento da Contabilidade, mas também pode ser definida como ramo da Administração, dependendo do enfoque dado pelos gestores e contadores responsáveis pelo suprimento de informações aos tomadores de decisão. Devido a esse fato, ela pode ser dividida didaticamente em Controladoria Administrativa e Controladoria Contábil, mas na prática profissional isso não é muito comum pois ambas as partes costumam ficar sob a égide de um único gestor (controller ou controlador). Ainda do ponto de vista contábil, em função desse relacionamento estreito com a Administração, a Controladoria pode ser considerada como pertencente ao ramo especializado da Contabilidade administrativa. Ela utiliza primordialmente o controle e o processo de planejamento e orçamento como metodologias no desempenhos de suas funções. O encarregado pela área de Controladoria em uma empresa é chamado de Controller ou Controlador. Tal área é considerado um órgão de staff, ou seja de assessoria e consultoria, fora da pirâmide hierárquica da organização.A controladoria se apóia num sistema de informações e numa visão multidisciplinar, sendo responsável pela modelagem, construção e manutenção de sistemas de informações e modelos de gestão das organizações, a fim de suprir de forma adequada as necessidades de informação dos gestores conduzindo-os durante o processo de gestão a tomarem melhores decisões. Por isso é que se exige dos profissionais da controladoria uma formação sólida e abrangente a cerca do processo de gestão organizacional.
Pessoalmente, faço o seguinte complemento para entender o que é uma controladoria, abrindo suas principais áreas:

Contabilidade Fiscal: Envolve todo o conceito de contabilidade e suas obrigações;

Contabilidade de Custos: Toda parte de formação de custos de um produto, seja ele importado ou nacional. Aqui entram os conceitos de custo padrão, mão de obra direta e indireta, custos fixos e suas formas de rateio e distribuição das despesas. Análise das divergências entre custo padrão e custo real.

Tesouraria: Contas a pagar, contas a receber, Bancos, Remessa de dinheiro para exterior, Aplicações financeiras e Fluxo de Caixa
Planejamento Estratégico: Formação de preços, Formação e posição do estoque, Planejamento de Compras, Projeção de Vendas e Estoque

Planejamento Financeiro: Orçamento (Budget, forecast) e controle orçamentário

Planejamento Tributário: Impostos Federais, estaduais e municipais, PPB, etc..

Relatórios Gerenciais para toma de Decisões: Demonstrativos de Resultado (moeda local e estrangeira se necessário), Balanço, Relatórios de Lucratividade, Giro de Estoque, Controle de Ativo Fixo e Depreciação, Provisão para Devedores Duvidosos, Etc.....
Tecnologia da Informação: em muitos casos, a área de TI também é responsabilidade da controladoria, e nas empresas que TI não está sob a responsabilidade de TI, a controladoria está intimamente ligada aos processos de TI.

Procedimentos e controles internos são essenciais dentro de uma empresa, e é obrigação do controller fazer com que sejam aplicados bons procedimentos e controles internos, sendo ele o responsável em fazer com que todos os procedimentos sejam realmente seguidos.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

4 Letras que Assustam - SPED

Quatro letras que assustam


O Sistema Público de Escrituração Digital, mais conhecido como SPED, tem aterrorizado os administradores e contadores de diversas empresas. O grande intuito do governo é aumentar o controle, diminuir a sonegação e com isto, aumentar significativamente a arrecadação, sem contar que os trabalhos de fiscalização serão diminuídos drasticamente. O SPED praticamente passa a ser um “big brother fiscal”.

Para as empresas, por enquanto, o que o SPED está gerando são somente várias horas de trabalho, principalmente das áreas de TI, contabilidade e fiscal, um enorme custo, devido a horas extras e pagamentos a consultores fiscais e de sistemas. Ainda não está muito claro onde as empresas vão lucrar com estas mudanças. Ao longo do tempo, dará para dizer que algumas empresas diminuirão suas despesas com armazenagem de documentação, porém, isto é muito pouco, perto do que as empresas estão tendo que investir neste momento.

Algumas pessoas, bem mais otimistas, acreditam que com o aumento da arrecadação, será possível o governo providenciar uma reforma tributária, diminuindo assim a carga tributária, mas isto, para mim, é apenas um sonho bem distante.

O Fisco também sai ganhando bastante. Com a informatização de todos aqueles livros fiscais, e também das obrigações acessórias, o fisco ganha um elemento chamado “fiscal eletrônico”, ou seja, através da tecnologia, será possível que através de sistemas o fisco aponte rapidamente qualquer tipo de divergências, sejam elas fiscais ou contábeis.

O momento exige cautela das empresas, para que aprimorem seus controles, para que aumentem a qualidade de sua contabilidade. Nunca foi tão importante ter processos contábeis de acordo com as normas de contabilidade e principalmente de acordo com a legislação tributária atual.

Enfim, o Fisco saiu na frente, e bem na frente. Agora, as empresas estão tendo que correr atrás de forma a atender a padronização dos arquivos eletrônicos, e principalmente, não mandar para o fisco informações erradas que possam comprometer mais ainda as operações realizadas na empresa.

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